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Pesquisa

Unesc recebe pesquisadora de universidade de Pernambuco para a realização de experimentos sobre alcoolismo

Amanda Rodrigues Magnabosco desenvolveu atividades no Laboratório de Psiquiatria Translacional (Fotos: Matheus Reis)

O compartilhamento de ideias e de tecnologias também ocorre na Unesc quando o assunto é pesquisa. No início do mês de agosto, o Laboratório de Psiquiatria Translacional, recebeu a doutoranda na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Amanda Rodrigues Magnabosco, para a realização de experimentos científicos sobre alcoolismo. Amanda é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal e além de realizar o experimento para a sua tese sobre Síndrome do Alcoolismo Fetal utilizando a estrutura da Universidade, trouxe consigo o conhecimento em tecnologias para o desenvolvimento de novos medicamentos, bem como o patenteamento deles.

O projeto de doutorado de Amanda é sobre Síndrome do Alcoolismo Fetal, a síndrome não congênita mais prevalente no mundo. Ela explica que o problema pode ocorrer quando a mãe ingere álcool na gravidez. “Algumas mulheres bebem uma única vez e já é o suficiente para causar dano neurológico no bebê. Como é uma síndrome ainda não existe tratamento, é recomendado para as mães uma suplementação de ácido fólico para diminuir os danos ao bebê. Sabemos que esta substância pode retardar a síndrome e estamos desenvolvendo o tratamento para ela”, conta.

No Laboratório de Psiquiatria Translacional, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), a pesquisadora avaliou o efeito da ingestão de álcool na mãe. O laboratório da Universidade trabalha com o modelo animal zebrafish, que possui carga genética 75% semelhante ao ser humano. “O experimento deu certo e vamos conseguir levar a técnica daqui para lá. Em Recife avaliamos o comportamento apenas olhando o peixe e acaba não tendo precisão tão boa não sabe se viu todos os peixes. Na Unesc, o comportamento do peixe zebra, que é um parâmetro para medir a reação de determinado fármaco nos animais é observado de maneira otimizada. Eles filmam e por meio das gravações, o pesquisador consegue saber onde o peixe está, por quanto tempo ficou em determinado lugar, que velocidade nadou, em qual quadrante do aquário ficou e associar isso ao dano neurológico”, explica.

O professor do PPGCS e pesquisador do grau de toxicidade e os efeitos neurológicos e comportamentais do uso abusivo de álcool em diversas etapas da vida, Eduardo Pacheco Rico, comenta que as interações entre cientistas das duas universidades geram contribuições para todos os envolvidos. “Eles estavam querendo uma resposta a uma pergunta que não conseguiam ter, mas nós tínhamos o conhecimento do uso do álcool pelo indivíduo adulto. Ao mesmo tempo, os pesquisadores da universidade de Recife têm experiência na parte tecnológica, envolvendo a nanotecnologia. A ideia é unir a expertise dos dois laboratórios para a produção científica e o desenvolvimento de novos medicamentos para os danos neurológicos causados pelo álcool”, afirma o pesquisador da Unesc.

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