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Ações Comunitárias

Pacientes do Ambulatório de Fibromialgia da Unesc participam de momento de recreação

Um grupo de mulheres que compõem o quadro de pacientes do Ambulatório de Fibromialgia da Unesc participou de uma ação de lazer com direito a dança e piquenique. A atividade ocorreu na tarde da última segunda-feira (18/09), na trilha de mata, localizada no horto da Instituição. Após essa interação em meio a natureza, as participantes retornaram às Clínicas para encerrar sua tarde com um momento de natação.

Beatriz Zavaris é enfermeira com especialidade em saúde mental e acompanha a rotina do grupo de mulheres. “Os encontros acontecem todas às segundas-feiras. É um grupo de relaxamento para mulheres com fibromialgia no qual propomos várias ações. Nossos atendimentos normalmente são dentro da piscina, pensando que a mulher com fibromialgia têm dificuldade em ficar em ambientes onde ela fique muita sentada ou exposta”, explica.

Segundo Beatriz, o piquenique foi uma atividade pensada e programada junto com as 15 mulheres integrantes da turma. “Cada uma é acompanhada por quatro meses. Elas chegam ao projeto após serem encaminhadas pela atenção básica de seu município, sendo, exclusivamente, aqueles que fazem parte do consórcio Cisamrec”, acrescenta.

Sobre o Fibromialgia:

Segundo Beatriz, a fibromialgia tem uma incidência maior em mulheres, porém também afeta homens e apresenta sintomas similares. “Em mulheres percebemos uma incidência muito maior de sintomas depressivos, principalmente em fases de alterações hormonais, como a menopausa”, lembra.

De acordo com a profissional, o surgimento de dores sem explicação aparente é um sinal de alerta que não deve ser ignorado. Ela ressalta que não existe um exame específico que faça o diagnóstico da fibromialgia. “A gente faz o diagnóstico clínico a partir da exclusão de outros problemas e o histórico clínico do paciente”, destaca.
O diagnóstico ideal deve ser feito pelo médico(a) reumatologista para investigar outras possíveis causas reumatológicas.

No grupo mantido pelas Clínicas da Unesc, os pacientes fazem acompanhamento com uma nutricionista, pois eles podem apresentar alterações no índice de vitaminas presentes no organismo.

“A gente já sabe que o paciente com fibromialgia é um paciente com bastante constipação (dificuldade para evacuar), trânsito intestinal lento, por exemplo”, ressalta Beatriz, que acrescenta que a legislação do município de Criciúma, reconhece a fibromialgia como uma deficiência. “Isso é bom por um lado, pois tem garantia de direitos. Não são todas as cidades que tem, mas Criciúma já adotou, ainda bem”, conclui.

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