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Saúde

Carinho e dedicação se transformam em serviços gratuitos e especializados para o tratamento da diabetes

Trabalho é feito pelo Programa de Automonitoramento Glicêmico Capilar da Unesc (ArquivoUnesc)

O diabetes é uma síndrome presente na vida de quase 10 milhões de pessoas no Brasil, conforme dados da Organização Mundial da Saúde. Acometido pela doença, o paciente sente diariamente a presença e os problemas trazidos por este mal. Presentes na vida destas pessoas, profissionais dedicam a vida ao cuidado pelo outro, sem medir esforços para entregar o melhor de si. São profissionais da saúde os responsáveis por oportunizar cuidados e o carinho necessário para este enfrentamento, e ele serão celebrados neste sábado (14/11): o Dia Mundial do Diabetes.

Na Unesc um serviço especializado construído por profissionais de endocrinologistas ganha destaque e oferece atendimentos gratuitos: o Programa de Automonitoramento Glicêmico Capilar (PAMGC) da Unesc e da Prefeitura Municipal de Criciúma. O espaço é o único de Criciúma que realiza a distribuição de insulina, um medicamento essencial para o tratamento da doença. “Há pacientes que precisam do medicamento para viver. Para outros, o quadro evolui para uma necessidade que nada mais pode suprir”, explica a Enfermeira e professora da Universidade, Liliana Dimer.

Idealizado pela reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, há mais de dez anos, o PAMGC realiza mais de 1.800 atendimentos mensais e recebe em média 60 novos pacientes a cada 30 dias. “A iniciativa, construída por muitas mãos, foi pensada para ser a garantia de um serviço acessível e de qualidade para aqueles que têm de conviver com a diabetes. Desde que iniciou, dia após dia tem cumprido seu papel e hoje se faz essencial para a vida do criciumense. Atualmente são mais de duas mil pessoas cadastradas, reafirmando a contribuição social que aqui se consolida em uma importante parceria com a Prefeitura Municipal de Criciúma”, afirma a reitora.

Quando criado, conforme Luciane, o Programa se colocou como a solução de uma demanda social. O Sul de Santa Catarina tinha uma grande defasagem no atendimento específico à diabetes, então a Unesc e o poder público uniram esforços para iniciar este projeto. Não demorou para que o PAMGC se fortalecesse na vida de milhares de pessoas. Muitas vezes como a única alternativa ao caro tratamento ou a longa fila de espera, o projeto precisou ser expandido e a Unesc o acolheu em 2010.

Na Universidade a iniciativa foi inserida no Serviços de Enfermagem, vinculado às Clínicas Integradas, e indo além de apenas distribuir a insulina. “Também é feito um trabalho de educação em diabetes, que hoje se integra ao tratamento e é fundamental para garantir a qualidade de vida dos pacientes. Eles têm de aprender como aplicar a insulina, armazenar o medicamento, organizar sua alimentação e desenvolver um cuidado especial consigo”, conta Liliana.

Serviços complementares garantem a excelência e inserção da educação

No mesmo espaço onde o PAMGC desenvolve sua atuação, as Clínicas Integradas, a Universidade oferta gratuitamente mais de 20 serviços que podem ser utilizados pelos pacientes. Medicina, Nutrição, Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia, Odontologia e outras especialidades podem complementar o atendimento no Programa, como a disponibilidade dos profissionais do Programa de Residência Multiprofissional. Além disso, quando há a necessidade de um encaminhamento externo a Universidade e o poder público desenvolvem facilidades de acesso.

Em questões medicamentosas a Instituição também pode contribuir. A Farmácia Escola e a Farmácia Solidária proporcionam orientações e a distribuição de fármacos, também de modo gratuito. Além de disponibilizar serviços e facilidades a quem enfrenta no dia após dia a diabetes, o PAMG e outros espaços da Universidade são base para pesquisas acadêmicas. Alunos de graduação, mestrado e doutorado podem desenvolver seus estudos com os dados e as análises oportunizadas na Instituição.

Diabetes merece atenção

Uma doença silenciosa, Liliana explica que a diabetes só se manifesta após causar os primeiros problemas ao paciente. Assim, a doença tem se tornado um dos desafios de saúde que mais cresce no século 21. “Uma em cada duas pessoas com diabetes não foram diagnosticadas. O Brasil já é o quarto país em número de portadores e 62% dos brasileiros tem pelo menos um fator de risco para o surgimento da doença”, explica.

Segundo a IDF (Federação Internacional do Diabetes), aproximadamente 463 milhões de adultos entre 20 a 79 anos vivem com diabetes. O problema é agravado com 79% destes adultos vivendo em países de baixa e média renda. Os principais sintomas são a sede em excesso, muita fome, idas repetitivas ao banheiro e fraqueza. Para um diagnóstico mais assertivo, a indicação é investigar junto de um profissional de saúde.

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