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Ensino

Unesc fortalece cultura afro-brasileira e
inclusão social por meio do Projeto de Extensão

Com foco na transformação social, a Unesc promove projetos de Extensão que vão além da prática física, fortalecem a cultura afro-brasileira e a inclusão social. Um exemplo desse compromisso são as aulas de capoeira que há dois anos e meio são realizadas na Escola Estadual Coelho Neto, em Criciúma. 

A iniciativa, proposta pelo professor Alex Sander da Silva no edital da Diretoria de Extensão e Assuntos Comunitários 2023-2024, realizou na última sexta-feira (16/08) mais uma sessão de treinos. A ação é conduzida semanalmente, todas às sextas-feiras, das 17h30 às 18h30. 

“As atividades são especialmente adaptadas para o público infantil, incluindo brincadeiras e dinâmicas lúdicas que reforçam os valores de corporeidade, ritualidade e cidadania entre os alunos do segundo ao sexto ano do Ensino Fundamental”, explica o coordenador do projeto.

Conforme a diretora de Extensão e Ações Comunitárias da Universidade, Fernanda Sonego, o projeto Oficinas de Capoeira, já se consolidou como referência na valorização da cultura e do esporte afro-brasileiro e continua a desempenhar um papel vital na comunidade. “A  ação estimula a integração entre as pessoas e o desenvolvimento de habilidades nas artes marciais”, cita.

“Além disso, valoriza o esporte, a música e a dança, atividades essenciais para a vida e o cotidiano das pessoas. Somos profundamente gratos pela dedicação e participação dos integrantes que desenvolvem este projeto ao longo dos anos”, acrescenta Fernanda.

Impacto positivo contínuo

Segundo o professor de capoeira Filipe Alexandre Creaste, responsável pelas aulas, a dinâmica inclui coordenação, flexibilidade, alongamento, além de promover o trabalho em equipe e o respeito tanto aos colegas quanto às limitações do próprio corpo. “Também trabalhamos a musicalidade e a coordenação motora, que combina o ritmo das palmas com o jogo da capoeira”, pontuou Filipe.

O professor de capoeira relatou que está envolvido com o projeto desde o início, quando ainda era acadêmico de Educação Física na Unesc. “Pratico capoeira há mais de vinte e quatro anos. Meu  primeiro contato com o esporte ocorreu na instituição onde eu estudava. Minha professora e mestre me pedia para auxiliá-la nas aulas”, relembrou Alexandre.

“Foi por meio de um projeto escolar que eu identifiquei o esporte em que eu mais me encaixava, e desde então ministro aulas de capoeira”,acrescentou.

Os alunos do quarto ano se reúnem no pátio da escola para participar das atividades de capoeira. Entre eles está Isaac Joaquim Rodrigues, que frequenta as aulas desde o início do projeto. “As aulas são muito boas, aprendi vários movimentos, e gosto de fazer as rodas de capoeira e interagir com meus colegas”, compartilhou.

Extensão universitária e seleção de projetos

As aulas de Capoeira estão vinculadas ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Formação Cultural e Sociedade (GEFOCS), ao Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) e ao Programa de Pós-graduação em Educação da Unesc. “O Programa investiga o potencial formativo da capoeira em contextos educacionais formais e informais e destaca a relevância como ferramenta educacional e cultural”, salienta Alex.

Os Projetos de Extensão são selecionados por Editais publicados pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão (Propiex) da Unesc e são executados e acompanhados pela Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias.

Cada projeto está vinculado a uma ou a mais de uma das quatro áreas do conhecimento: Ciências e Tecnologias (CET), Sociais Aplicadas (CSA), Humanidades, Ciências e Educação (HCE) e Ciências da Saúde (SAU). Possuem objetivos específicos e um prazo para ser realizado. 

São iniciativas que visam atuar diretamente na sociedade em ações contínuas e educativas, sociais, culturais, científicas ou tecnológicas. Os professores submetem os projetos ao edital, que oferece 12 vagas por área. Após a aprovação, os docentes desenvolvem as atividades práticas em conjunto com discentes bolsistas. 

Neste segundo semestre serão visitados 48 projetos do edital em ação e avaliados o desenvolvimento e impacto dessas iniciativas.

 

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