O Ambulatório de Atenção à Pessoa com Fibromialgia da Unesc está em constante ampliação. O modelo deu tão certo que vem inspirando projetos similares não somente no Estado e no país, mas internacionalmente. A Itália, por exemplo, já está interessada em conhecer o trabalho e, recentemente, profissionais da cidade de Joinville, e agora de Manhuaçu, em Minas Gerais, participaram de reunião virtual para conhecerem o projeto que está ofertando mais qualidade de vida à população.
A síndrome, que atinge principalmente mulheres, provoca dor intensa, cansaço, ansiedade, depressão, problemas cognitivos entre outros sintomas. Os atendimentos acontecem no ambulatório que fica anexo às Clínicas Integradas da Unesc e desde que foi implantado o serviço já atendeu 3.275 mulheres, conforme contou a coordenadora do Ambulatório de Fibromialgia da Unesc, Mágada Tessmann. E não é para menos. O projeto, que oferece atendimento gratuito à pacientes diagnosticados com fibromialgia está credenciado junto ao Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec).
Minas Gerais
Os serviços, na cidade de Manhuaçu, Minas Gerais, foram inseridos há quatro meses e faltava mais detalhes para que pudessem ser ampliados. Foi aí que entrou a equipe da Unesc que, com sua experiência, pôde apresentar todos os trâmites realizados na Universidade.
“Eles nos procuraram para saber como funciona e para apresentarmos nossas características e objetivos. Orientamos para que pudessem obter ampliação da oferta e do trabalho. Para isso, abordamos sobre os acolhimentos, os protocolos e os fluxos”, explica Mágada.
Em Manhuaçu o serviço atende 250 pacientes. O grupo pretende sensibilizar as universidades para se inserirem no processo. “A Unesc se orgulha pelo ambulatório implantado de Atenção à Saúde da Pessoa com Fibromialgia por ser uma Universidade Comunitária que tem um de seus pilares na extensão, podendo, desta forma, dar retorno à comunidade através de serviços e atenção à saúde, sobretudo, neste momento, para as pessoas que sofrem com fibromialgia”, complementou a professora, ressaltando que está à disposição dos Municípios que tem procurado a Instituição.
Participaram do encontro virtual, Fernando Rocha de Jesus que é profissional de Educação Física, as farmacêuticas Liliana Teixeira Pimentel e Marisia Muniz Aguiar e Thais Pires Miguel que é psicóloga.
Fibromialgia
O Ambulatório de Atenção à Pessoa com Fibromialgia é um projeto desenvolvido pela Universidade em parceria com a Prefeitura de Criciúma e Câmara de Vereadores do Município. No local, cada paciente recebe atendimento de uma equipe multiprofissional, com especialidades como nutricionista, psiquiatra, educador físico, fisioterapeuta, cirurgião dentista, enfermeiro, dentre outros profissionais.
A proposta é que cada paciente tenha um projeto terapêutico singular, discutido pela equipe e pelo paciente. Ao longo do tratamento, são feitas adequações necessárias a cada caso. São atendidos pacientes de Criciúma e também das cidades vizinhas, já que o ambulatório é o único da região Sul do estado.
