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Ambulatório de Fibriomialgia da Unesc inspira projeto similar em Joinville

A professora Mágada Tessmann coordena o ambulatório na Unesc
A professora Mágada Tessmann coordena o ambulatório na Unesc

Em agosto de 2020, uma parceria firmada entre a Câmara de Vereadores, Prefeitura de Criciúma e a Unesc permitiu a concretização do Ambulatório de Atenção à Saúde da Pessoa com Fibromialgia. A síndrome, que atinge principalmente mulheres, provoca dor intensa, cansaço, ansiedade, depressão e problemas cognitivos, entre outros sintomas. Os atendimentos acontecem no ambulatório que fica anexo às Clínicas Integradas e, desde que foi implantado, já prestou 3.275 atendimentos.

No local, cada paciente recebe atendimento de uma equipe multiprofissional, com oferta de especialidades como nutricionista, psiquiatra, educador físico, fisioterapeuta, cirurgião dentista, enfermeiro dentre outros profissionais. A proposta é que cada paciente tenha um projeto terapêutico singular, discutido pela equipe e pelo paciente. Ao longo do tratamento, são feitas adequações necessárias a cada caso. São atendidos pacientes de Criciúma e também das cidades vizinhas já que o ambulatório é o único da região sul do estado.

Inspirando outras cidades

O modelo deu tão certo que já inspira projetos similares em outras cidades de Santa Catarina, como é o caso de Joinville. Na manhã desta segunda-feira (27), a coordenadora do Ambulatório de Fibromialgia da Unesc, professora Mágada Tessmann, participou de uma reunião virtual com representantes do Grupo Mulheres do Brasil (núcleo Joinville), na ocasião representadas por Caroline Sommerfeld, Viviane Brammer e Flavia Mesquita, que também é integrante da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (ANFIBRO).

Inspiradas pelo modelo do ambulatório em funcionamento na Unesc, as integrantes do grupo estão coordenando uma proposta de implantação do mesmo serviço em Joinville. Entre as próximas ações do grupo, está prevista uma visita à nossa universidade, ainda sem data definida, para conhecerem de perto o dia-a-dia dos atendimentos aos pacientes portadores de fibromialgia atendidos no ambulatório. O grupo pretende sensibilizar os gestores de Joinville para que, assim como ocorreu em Criciúma, possam apoiar a iniciativa, com o auxílio de universidades locais.

“Poder compartilhar esta experiência com outros municípios salienta ainda mais nosso papel, no que diz respeito a participar da mudança de cenário quanto à qualidade de vida da população. A Unesc se orgulha pelo ambulatório implantado, de Atenção à Saúde da Pessoa com Fibromialgia, por ser uma universidade comunitária que tem um de seus pilares na extensão, podendo desta forma dar retorno à comunidade através de serviços e atenção à saúde, sobretudo neste momento, a pessoas que sofrem com fibromialgia”, enfatizou a professora Mágada. “Estamos à disposição de Joinville e também dos demais municípios que tem nos procurado”, completou.

Sobre o Grupo Mulheres do Brasil

O grupo foi fundado em 2013 pela empresária Luiza Trajano com o apoio de outras 40 mulheres empresárias e executivas e conta com mais de 96 mil mulheres cadastradas, no Brasil e no Exterior. O objetivo da instituição é engajar a sociedade civil em prol de melhorias para o país, especialmente para as mulheres. Atualmente, o grupo conta com 22 comitês e 156 núcleos espalhados pelo Brasil, com sede em São Paulo.

Atendimentos no Ambulatório

Para ser atendido no Ambulatório de Fibromialgia, o paciente precisa primeiro passar por uma avaliação médica que comprove a doença e necessidade de tratamento. Após esse primeiro passo, o profissional da saúde irá encaminhar o caso à Unidade Básica de Saúde (UBS) a qual o paciente pertence. Esta irá fazer o agendamento do atendimento via sistema de regulação do município integrado ao ambulatório. O primeiro contato do paciente com os profissionais do ambulatório é chamado de Dia do Acolhimento, pois é quando a pessoa que busca o tratamento passa pela avaliação para saber em qual estágio da doença se encontra.

A fibromialgia pode ser classificada em três estágios: leve, moderada ou grave. Só permanecem em atendimento no ambulatório da Unesc os pacientes considerados graves. O período de duração do tratamento é de três meses. Depois disso, o paciente retorna à sua unidade de saúde para continuar o acompanhamento.

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