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Coqueluche: descubra os principais sinais e melhores tratamentos

Doença respiratória infecciosa, ela é altamente transmissível e afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar (Foto: Reprodução)

Já ouviu falar em coqueluche? Causada por uma bactéria chamada Bordetella pertussis, essa doença respiratória infecciosa ganhou destaque nas notícias pelo alto índice de casos registrados no país e no mundo nos últimos meses. Altamente transmissível, a coqueluche afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar.

Mais comum em crianças com menos de seis meses de idade e que não foram vacinadas, ela também pode surgir em adolescentes e adultos que não possuem o esquema vacinal completo. A transmissão ocorre principalmente pelas gotículas de tosse e pelo espirro.

“Estamos vivendo um surto mundial da doença, e isso está muito associado à falta de vacinação, principalmente da população em geral”, enfatiza a médica especialista em pneumologia e professora da Unesc, Helena Ferreira Demetrio Melo.

Tosse, febre baixa, cefaleia, são alguns dos primeiros sintomas e podem ser confundidos com um resfriado comum ou gripe. Porém, no caso da coqueluche, os sintomas podem persistir por mais tempo, chegando a evoluir para tosse mais persistente que dura, em média, duas semanas, principalmente em adultos.

“Nas crianças, os sintomas acabam sendo mais evidentes e, muitas vezes, mais graves, com tosse intensa, podendo ocorrer, inclusive, crises. Também pode ocorrer o chamado guincho, que é um barulho respiratório agudo e que aparece no final da tosse, e isso é bem preocupante”, alerta a especialista.

O diagnóstico, conforme Helena, é feito pela avaliação clínica médica, de sinais e sintomas da coqueluche. Também pode ser identificado por meio do exame PCR, em que é feita a coleta da secreção nasal ou secreção orofaringe. A partir disso é possível diagnosticar a doença de forma mais precisa.

De acordo com a médica, os pacientes que não tratam a coqueluche correm o risco do quadro evoluir para pneumonia ou menos um desconforto respiratório grave. Situações que exigem a internação hospitalar e muitas vezes um tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“É importante que, com a presença de sinais e sintomas de coqueluche, o médico seja consultado para ser confirmado o diagnóstico e iniciado imediatamente o tratamento mais adequado. O tratamento é para eliminar a bactéria, aliviar os sintomas, prevenir complicações e evitar a transmissão, sendo recomendado em muitos casos o uso de antibióticos”, detalha a médica.

“Manter uma alimentação saudável, fazer repouso e hidratação contínua, fazem parte dos cuidados para recuperação. Assim também como o isolamento, que ajuda a diminuir a chance de transmissão para as outras pessoas”, acrescenta.

Ainda de acordo com a especialista, o melhor jeito de prevenir a coqueluche é com a vacinação. “É importante que todas as pessoas, desde o nascimento, cumpram com o calendário vacinal. Isso impacta na vida do paciente e também da sociedade. Se você não sabe se suas vacinas estão em dia, vá até um posto de saúde e peça para conferir. A vacinação é uma grande aliada para prevenir doenças graves”, reforça Helena.

Sintomas de tosse convulsa:

1. Fase catarral (1 a 2 semanas):

 – Sintomas semelhantes aos do resfriado: tosse leve, coriza, febre leve, dor de garganta.

2. Fase paroxística (2 a 4 semanas):

 – Tosse violenta, espasmódica e repetida, seguida da fase de guincho (ruído inspiratório) após cada ataque de tosse.

 – Possível vômito após ataques de tosse.

 – Dificuldade em respirar, especialmente em bebês e crianças pequenas.

3. Fase de convalescença (semanas):

 – A tosse diminui gradualmente, mas pode durar várias semanas.

Confira a entrevista completa da médica no programa Check, na Rádui Unesc: Coqueluche: O que é, como se manifesta e como tratar?

Matrículas

Além das bolsas provenientes do programa Universidade Gratuita, que conta com normativas específicas, a Unesc oferece ainda outras modalidades de desconto. Entre as possibilidades estão o Desconto Transferência Externa com 50% nas mensalidades durante o primeiro ano de transferência do curso e, a partir do segundo ano, com 20% de desconto nas mensalidades durante toda a graduação.

Além disso, a Universidade conta com o Desconto Matrícula Comunitária com 50% no primeiro semestre e 20% nos próximos até o fim do curso. Para ter acesso a esta modalidade de bolsa, é preciso ser estudante de escola pública e preencher o termo de ciência.

A Unesc também tem o Desconto Ingressante Primeira Graduação, e poderá ser concedido 20% de desconto nas mensalidades durante todo o curso, na modalidade presencial; Desconto Egressos Unesc com 30% durante todo o curso se for segunda graduação ou habilitação, aos acadêmicos egressos de cursos da Unesc; Desconto Colégio Unesc com 30% aos acadêmicos que tenham realizado todo o Ensino Médio no Colégio Unesc, e 20% de desconto àqueles que tenham estudado o 3° ano do Ensino Médio no Colégio Unesc; Desconto Segunda Graduação/Habilitação com 25% aos acadêmicos que tenham realizado a primeira graduação em outras instituições de ensino; Desconto família com 10% a partir do segundo membro da família que ingressar em 2025/1 em cursos de graduação.

A Instituição conta ainda com o Programa Pró-Engenharias, com bolsas de estudo com descontos nas mensalidades para cursos de Engenharias; Arquitetura e Urbanismo; e Design. As inscrições para o Pró-Engenharias já estão abertas e podem ser feitas até 14 de março de 2025 na Central de Atendimento ao Acadêmico (Centac). O programa oferece a chance de ingressar em cursos com mensalidades mais acessíveis, sendo que no primeiro semestre da graduação o desconto é de 70%, e nos semestres seguintes, 50%, conforme o estudante atenda aos requisitos estabelecidos. As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de chegada na matrícula.

Para saber mais, é possível tirar dúvidas também na Centac, presencialmente no Bloco do Estudante, ou ainda pelos telefones (48) 9 9915-0433 ou 3431-4500. Na página unesc.net/graduação é possível acessar todas as opções em graduação presencial e os diferenciais de cada um.

Texto: Stephanie Barbosa/Especial Agecom Unesc
Foto: Divulgação

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